Na quarta-feira (28), a NBA negou o protesto do New York Knicks no jogo diante do Houston Rockets. O apelo do time de Nova Iorque aconteceu no dia 12 de fevereiro, após derrota para o time do Texas por 105 a 103. O motivo foi um lance no último segundo, que terminou com falta de Jalen Brunson em Aaron Holiday e decidiu o embate. Na ocasião, segundo o Knicks, o lance não foi uma infração e prejudicou a equipe.
Algumas semanas depois, então, a NBA reconheceu o erro da arbitragem contra o Knicks no jogo diante do Rockets. No entanto, não entendeu que a decisão justificatiria o protesto da franquia.
“O New York Knicks precisaria demonstrar que houve uma má-aplicação das regras oficial, em oposição a um erro de decisão dos árbitros”, explicou a NBA, em comunicado. “Como a chamada refletiu um erro de decisão, o Knicks não demonstrou uma mau uso das regras. Então, a opção de manter o protesto não é justificável”, completou.
O lance em questão aconteceu na última posse, enquanto o jogo estava empatado em 103 a 103. No entanto, a infiltração de Jalen Green foi bloqueada por Precious Achiuwa. Mas o rebote ofensivo foi para o perímetro, onde estava Aaron Holiday, que arremessou já no estouro do cronômetro. Brunson, então, tentou contestar e, no contato, foi marcada a falta pelo árbitro Ed Malloy.
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Holiday converteu os dois primeiros lances livres. Depois disso, errou o terceiro de propósito, já que, após a revisão do tempo da jogada, ainda havia pouco menos de um segundo no relógio. Após errar, a bola bateu no aro, e o jogo acabou.
A reclamação do astro do Knicks foi grande ao fim do jogo. E tudo ficou ainda mais controverso quando o relatório, que analisa lances capitais dos últimos dois minutos de cada jogo, declarou que a marcação foi errada. Esses documentos são feitos pelo juiz principal de cada partida da NBA. Ou seja, foi o próprio Malloy quem afirmou que errou em sua última marcação no confronto. Isso também aconteceu logo depois do jogo, segundo fontes.
Resultado difícil
O jornalista da ESPN, Adrian Wojnarowski, informou na época que seria improvável que uma decisão da NBA que reverta o resultado ou force um novo encontro entre as equipes. Tanto do ponto de vista do conceito do protesto quanto nos paralelos históricos.
“É difícil que algo realmente aconteça aqui. Um protesto precisa comprovar um mau uso da regra, e não uma marcação errada por parte dos árbitros”, explicou.
“Por fim, a NBA não costuma apoiar protestos como esse. Apenas seis destes casos tiveram o sucesso de quem reclamou. E a última vez que isso aconteceu foi em 2007, um duelo entre Miami Heat e Atlanta Hawks. Na ocasião, Shaquille O’Neal foi ejetado de um jogo após cometer cinco faltas e não seis, como manda a regra. No próximo encontro entre ambos, os últimos 51 segundos aconteceram de novo. No entanto, não houve mudança no placar. Aliás, o pivô já estava no Phoenix Suns quando o novo jogo ocorreu”, concluiu o insider.
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